tag:blogger.com,1999:blog-4132721177787173992024-03-13T01:43:00.569-03:00Apendicite, Causas, sintomas e tratamentoInformação sobre apendicite, causas, sintomas e tratamento da apendicite aguda, identificando o seu diagnóstico e abordando as doenças inflamatórias intestinais, nomeadamente a retocolite ulccerativa e a doença de Crohn, com dicas para sua prevenção.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comBlogger25125tag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-76994330397769659142014-10-03T13:45:00.000-03:002014-10-03T13:45:44.952-03:00Exame para apendicite aguda<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na apendicite aguda, a presença de pirexia (até 38 ° C) com taquicardia é comum. O exame do abdómen revela sensibilidade localizada e rigidez muscular após a localização da dor na fossa ilíaca direita. Repercussão da sensibilidade está presente, mas não deve ser atingida para evitar angustia ao paciente. Os pacientes muitas vezes acham que o movimento agrava a dor, e se eles forem convidados a tossir, a dor, muitas vezes fica localizada na fossa ilíaca direita. Ao local de sensibilidade máxima, dá-se frequentemente o nome de ponto de McBurney, que fica a dois terços do caminho, ao longo de uma linha traçada a partir do umbigo para a espinha ilíaca ântero-superior. O exame retal e vaginal pode ser normal, embora a sensibilidade do lado direito possa estar presente, principalmente num apêndice pélvico. Sensibilidade no exame retal pode ser sugestiva, mas não é diagnóstico de apendicite. Percussão da sensibilidade, permanência, e ataques de sensibilidade são os achados clínicos mais confiáveis que indicam um diagnóstico de apendicite aguda.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outras técnicas de exame podem auxiliar no diagnóstico de apendicite e incluem o sinal de Rovsig (palpação da fossa ilíaca esquerda provoca dor na fossa ilíaca direita), sinal trecho psoas e o sinal obturador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A investigação de especialista raramente é necessária para confirmar o diagnóstico de apendicite aguda, e o diagnóstico é predominantemente clínico. Existe teste de diagnóstico específico para a apendicite, mas o uso criterioso de exames de urina e de sangue simples, particularmente para respostas inflamatórias variáveis, devem permitir a exclusão de outras patologias e fornecer evidências adicionais para apoiar um diagnóstico clínico de apendicite.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sistemas de pontuação e algoritmos têm sido propostos para auxiliar o diagnóstico de apendicite aguda, mas não têm sido amplamente utilizados. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Exames radiológicos podem ser utilizados para auxiliar o diagnóstico de apendicite aguda.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma meta-análise e uma revisão sistemática sobre o papel da ultra-sonografia e tomografia computadorizada no diagnóstico de apendicite aguda concluíram que estas investigações deverão ser realizadas apenas em pacientes nos quais o diagnóstico clínico e laboratorial de apendicite não puderem ser feitos. Como os estudos de ultra-sonografia são dependentes do operador e precisam de um exame cuidadoso, esses autores também recomendam o uso da tomografia computadorizada em comparação com a ultrassonografia neste grupo de pacientes, uma vez que tem uma maior precisão de diagnóstico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O impacto da introdução de técnicas de imagem na taxa de apendicectomia negativa não é clara. Um estudo longitudinal sugere que, apesar da introdução da ultra-sonografia e tomografia computadorizada, digitalização das taxas de apendicectomia negativa mantiveram-se inalteradas. A acurácia diagnóstica moderada da ultra-sonografia em tais estudos foi indicada como uma possível razão para isso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No entanto, dois estudos prospetivos avaliaram o uso da tomografia computadorizada, e ambos mostraram uma diminuição no número de internações e apendicectomias desnecessárias. É importante ressaltar que alguns autores têm destacado o risco de exposição desnecessária à radiação ionizante, causada pelo uso excessivo de tomografia computadorizada, e os protocolos de baixa dosagem têm sido defendidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-62826413121358358062014-09-03T07:37:00.000-03:002014-09-03T07:37:56.651-03:00Como se diagnostica uma apendicite aguda<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O diagnóstico de apendicite aguda baseia-se numa análise aprofundada da história clínica do paciente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A dor abdominal é a queixa primária apresentada pelos pacientes com apendicite aguda. A sequência de diagnóstico da dor abdominal central da cólica, seguida de vómito, com migração da dor para a fossa ilíaca direita foi descrita pela primeira vez por Murphy, mas só pode estar presente em 50% dos pacientes. Tipicamente, o paciente descreve cólicas peri-umbilicais intensas durante as primeiras 24 horas, tornando-se constantes e acentuadas, e migram para a fossa ilíaca direita. A dor inicial representa uma dor resultante da inervação visceral do intestino, e a dor localizada é causada pelo envolvimento do peritônio parietal, após a progressão do processo inflamatório. Perda de apetite é frequentemente uma característica predominante, e prisão de ventre e náuseas estão frequentemente presentes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vômitos profusos podem indicar o desenvolvimento de peritonite generalizada após perfuração, mas raramente é uma característica importante na apendicite simples. Uma meta-análise dos sinais e sintomas associados com uma apresentação de apendicite aguda foi incapaz de identificar qualquer constatação de diagnóstico, mas mostrou que a migração da dor foi associada a um diagnóstico de apendicite aguda.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta apresentação clássica pode ser influenciada pela idade do paciente e posição anatômica do apêndice. Pacientes nos extremos do espectro de idade podem apresentar dificuldade de diagnóstico por causa de apresentação não-específica, muitas vezes com sinais clínicos subtis. Lactentes e crianças jovens, muitas vezes parecem estar “ausentes”, e as pessoas idosas podem apresentar confusão. Um alto índice de suspeita de apendicite aguda é necessário em tais pacientes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-73725900027595252102014-08-04T13:30:00.000-03:002014-08-04T13:30:20.155-03:00O que é uma apendicite aguda<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O diagnóstico de apendicite aguda é predominantemente clínico. Muitos pacientes com apendicite têm história típica e achados em exames. A causa da apendicite aguda é desconhecida, mas provavelmente é multifatorial, sendo que; obstrução luminal e fatores dietéticos e familiares foram todos sugeridos. Apendicectomia é o tratamento de escolha, sendo cada vez mais implementado através de um procedimento laparoscópico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A apendicite é a emergência abdominal mais comum e responde por mais de 40 000 internações na Inglaterra a cada ano. Apendicite é mais comum entre pessoas com idades compreendidas entre os 10 e 20 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. Existe uma preponderância masculina, com uma relação de ocorrência no homem em relação à mulher de 1,4 para 1, sendo que o risco geral nos homens é de 8,6% e nas mulheres de 6,7%, nos Estados Unidos. Desde a década de 1940 a incidência de internação para apendicite aguda caiu, mas a razão para este declínio não é clara.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A apendicite é a emergência cirúrgica abdominal mais comum, sendo que nem todos os pacientes apresentam apendicite de um modo típico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os pacientes nos extremos de idade têm um aumento da mortalidade por causa da apresentação tardia ou dos sinais sutis.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tratamento definitivo da apendicite não deve ser atrasado. No diagnóstico de apendicite aguda.a tomografia computadorizada é mais sensível e específica do que a ultra-sonografia. Apendicectomia com procedimento laparoscópico está a tornar-se cada vez mais comum, e a evidência clínica sugere que este procedimento tem algumas vantagens sobre a cirurgia aberta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Infeções de feridas podem ser diminuídas com o uso de antibióticos perioperatórios.</span></div>
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<br /></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-91361318594386779982012-09-22T10:59:00.000-03:002012-09-22T10:59:23.143-03:00Apendicite crônica e recorrente<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O diagnóstico de apendicite crônica e recorrente continua controverso para muitos. O ensino de cirurgia ressalta que o apêndice pode apresentar uma resposta inflamatória com uma única evolução patológica, chamada apendicite aguda. Entretanto, há pacientes com evoluções clínicas distintas, caracterizadas por surtos recorrentes de apendicite aguda ou dor crônica no quadrante inferior direito, que sugerem outras entidades do apêndice, conhecidas como apendicite recorrente e apendicite crônica, respectivamente.A despeito da vasta experiência clínica com apendicite aguda, o diagnóstico da apendicite crônica e o da recorrente ainda não são aceitos por unanimidade. No entanto, nos últimos anos, várias referências confiáveis têm relatado séries de pacientes com crises repetitivas de apendicite aguda e de apendicite crônica de longa duração. Esses pacientes evoluem com crises de dor abdominal recorrente ou dor abdominal crônica, nesses casos, o diagnóstico de apendicite não foi definido pela característica da periodicidade da dor, embora a apendicite deva ser considerada no diagnóstico diferencial da dor abdominal, crônica e recorrente, do quadrante inferior do abdômen.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-45148008866086633502012-09-22T10:58:00.000-03:002012-09-22T10:58:22.384-03:00Tratamento da apendicite aguda<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na apendicite aguda, o tratamento padrão é a cirurgia para remover o apêndice. A cirurgia, chamada apendicectomia, deve ser feita o mais cedo possível para reduzir o risco do apêndice romper-se. Normalmente, se a apendicite é fortemente suspeitada, o cirurgião indicará a remoção do apêndice até mesmo se o ultra-som ou a tomografia não puderem confirmar o diagnóstico. A recomendação do cirurgião para operar reflete o perigo de uma apendicite supurada, pois ela pode ser ameaçadora à vida, enquanto a apendicectomia não complicada é um procedimento relativamente de pouco risco. A cirurgia pode ser feita de modo convencional (através de uma incisão no lado inferior direito do abdome) ou por vídeo-laparoscopia (através de pequenas incisões no abdome), conforme a indicação do cirurgião.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-63784627435842879772012-09-22T10:56:00.003-03:002012-09-22T10:57:13.708-03:00Sintomas de apendicite<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A apendicite aguda, na sua forma típica, inicia com dor em torno do umbigo, acompanhada de náuseas e eventualmente vômitos. Horas depois, a dor localiza-se na parte inferior do abdômen, acompanhada por febre moderada e perda de apetite. A apendicite pode restringir-se ao órgão inflamado ou pode provocar sua ruptura. Quando isso acontece às defesas do organismo costumam bloquear a infecção em torno do apêndice originando um abscesso. Quando o organismo não bloqueia a infecção, o conteúdo da mesma espalha-se pelo abdômen provocando um quadro grave de peritonite aguda. Nesta última circunstância haverá dor difusa intensa, febre alta e quadro tóxico grave, exigindo intervenção cirúrgica imediata. Apendicite aguda é doença que predomina na faixa etária de 15 aos 50 anos, mas pode ocorrer na criança e no velho. Os sintomas descritos ocorrem numa situação típica, a mais habitual, mas é freqüente que as manifestações da doença sejam bem diversas e que o diagnóstico possa se tornar difícil. Cabe sempre fazer diagnóstico diferencial, entre outros problemas, com cálculo urinário, outras doenças do intestino, cistos e infecção pélvica na mulher.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-65297389861269876522012-09-22T10:55:00.001-03:002012-09-22T10:55:44.508-03:00Diagnóstico de apendicite aguda<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O diagnóstico é geralmente baseado nos sintomas clínicos. O diagnóstico precoce possibilita a intervenção antes que surjam complicações, como peritonite generalizada e sepse. As opções de exames de imagem em pacientes com suspeita de apendicite se expandiram muito nos últimos anos, substituindo os estudos radiológicos. A ultrassonografia é facilmente disponível, relativamente simples, rápida e com custo baixo. Não oferece riscos ao paciente, uma vez que não utiliza contraste e não emite radiação. Alguns estudos têm mostrado que a ultrassonografia abdominal é sensível e específica, aumentando a acurácia diagnóstica e consequentemente evitando que evolua para a perfuração em apendicite aguda. A evolução tecnológica dos aparelhos de ultrassonografia permitiu importante avanço no diagnóstico das doenças que acometem o trato gastrointestinal, merecendo especial destaque na apendicite aguda. Seu papel nessa doença é voltado não apenas para as situações clínicas clássicas, mas, sobretudo, na avaliação de casos atípicos e/ou de progressão arrastada que podem desorientar o clínico e retardar o seu tratamento. O apêndice normal raramente é visto, sendo observado principalmente nos casos de ascite ou conteúdo fecal espesso. Pode ser visualizado como imagem longitudinal ou transversal como um órgão tubular, com diâmetro menor que 6 mm e paredes estratificadas menores que 3 mm. Contudo, o apêndice passa a ser visualizado por esse exame na presença de processos inflamatórios que o atinjam. Isso ocorre pela presença de alterações em sua estrutura como o aumento de suas dimensões quando maiores que 6 mm e a identificação de abscesso periapendicular. Vários trabalhos foram publicados demonstrando a aplicação e eficácia do método ultrassonográfico, ainda que com resultados de sensibilidade e especificidade variáveis. A ultrassonografia abdominal é um dos métodos de diagnóstico por imagem que apresenta, a cada dia, avanços tecnológicos, particularmente no que diz respeito aos transdutores convexo e linear, determinando segurança e facilidade no diagnóstico de doenças em vísceras ocas.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-13395443402253149722012-09-22T10:53:00.001-03:002012-09-22T10:54:02.163-03:00Exame físico na apendicite<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O exame físico é o de um paciente com mal estar geral, desconforto, muitas vezes deitado, quieto, sem se movimentar. A inspeção pode detectar ritmo respiratório tóraco-abdominal alterado. Normalmente na inspiração o abdome infla juntamente com o tórax. Se o abdome não acompanhar a expansão torácica, é provável a eminência de peritonite generalizada. Solicite para o paciente tossir: a presença de dor no abdome superior sugere um processo supradiafragmático como pneumonia ou pleurite ou processo inflamatório no abdome superior. Antes de palpar o abdome, solicite duas informações ao paciente:</span></div>
<ol>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">aponte com o dedo onde começou a dor, e</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">aponte onde seencontra no momento</span></li>
</ol>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A palpação do abdome é dolorosa no quadrante inferior direito. O ponto de maior dor a compressão depende da localização do apêndice, que pode ser variável. O ponto de Mc Burney geralmente está sensível a pressão. Após ter palpado a área desejada o mais profundo que as circunstancias permitem, a mão que palpa é retirada subitamente, sem aviso prévio ao paciente. Esta manobra traciona o peritônio consigo, o qual, caso inflamado, provoca uma reação intensamente dolorosa e desconfortável, que se expressa de forma correspondente na expressão facial do paciente. É conhecido como sinal de Blumberg ou da descompressão dolorosa, e pode ser pesquisado em qualquer parte do abdome na suspeita de peritonite precoce. Esta manobra é desnecessária quando houver indubitável rigidez muscular. A constatação de peritonite generalizada, com abdome distendido, extremamente sensível a compressão não costuma trazer dificuldades. A expressão máxima da contratura muscular involuntária na peritonite é conhecida com abdome em tabua. Outra manobra utilizada para reforçar a hipótese de apendicite aguda, é constatar dor na fossa ilíaca direita quando se pressiona profundamente a fossa ilíaca esquerda de forma ascendente. Com esta manobra, também conhecida como sinal de Rovsing, a pressão intraluminal exercida retrogradamente atinge o foco infeccioso na fossa ilíaca direita.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-78005566780453590512012-09-22T10:51:00.002-03:002012-09-22T10:51:38.545-03:00Apendicite aguda<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Apendicite é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão com o formato parecido com o dedo indicador, de aproximadamente 10 cm., localizado abaixo e no lado direito do intestino grosso. O apêndice apresenta um canal (luz) em seu interior que se comunica com o intestino, contendo fezes ainda em fase líquida. A função do apêndice não é conhecida, apesar de haver uma grande concentração de tecido especializado na defesa imunológica em sua parede. Normalmente ele inflama por causa de uma infecção ou de uma obstrução do sistema digestivo. Se não for tratado, o apêndice infectado pode romper-se (estourar) e esparramar a infecção para a cavidade abdominal e para a corrente sangüínea. A apendicite aguda é uma doença muito frequente que acomete com maior frequência as faixas etárias mais jovens (com pico de incidência entre 10-19 anos), no sexo masculino ocorre mais em brancos que em outras raças. O risco de desenvolver apendicite aguda ao longo da vida é de 8,6% para o sexo masculino e de 6,7% para o sexo feminino. Sua etiologia, embora discutível, é atribuída à obstrução do apêndice por hiperplasia nodular linfática, apendicolito, ou corpo estranho, dentre os quais os mais comuns são, contraste radiológico, sementes de vegetais e parasitoses, principalmente áscaris. Essa patologia é a mais comum urgência cirúrgica abdominal não traumática.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-27358535839751845052012-09-22T10:49:00.001-03:002012-09-22T10:50:01.881-03:00Cuidados no tratamento da doença de Crohn em pediatria<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Devido ao risco de problemas osteoarticulares, não é aconselhável o uso de ciprofloxacino em crianças e adolescentes em vista da existência de alternativas eficazes. O tratamento da doença de Crohn em crianças tende a ser mais agressivo com o uso de imunomoduladores como a azatioprina em fases mais precoces, evitando o emprego prolongado de corticosteróides. O crescimento e o desenvolvimento puberal devem ser monitorizados. Caso haja retardo, fatores relacionados ao seu desencadeamento devem ser avaliados. As causas mais frequentes incluem redução na ingestão alimentar, perdas intestinais, inflamação e uso de corticosteroides. No caso de doença em atividade leve e contraindicação ao uso de corticosteroides, sugere-se a avaliação em serviço especializado de referência, para que seja considerada terapia nutricional com dieta polimérica. Crianças com doença de Crohn apresentam estas complicações com maior frequência do que as com retocolite ulcerativa. Caso haja indicação de terapia anti-TNF, o infliximabe está aprovado para a faixa etária entre 6 e 17 anos; mas o adalimumabe não está aprovado para uso pediátrico.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-2663090423836556832012-09-22T10:48:00.002-03:002012-09-22T10:48:32.319-03:00Tratamento da doença de Crohn<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A terapia clínica visa reduzir, controlar os níveis de inflamações ocorridas no sistema gastrintestinal, que resultam em sintomas diversos, e esses sintomas devem ser tratados, já que não se sabe a real etiologia causadora da doença de Crohn. A doença de Crohn é controlada através de acompanhamentos cuidadosos pelo especialista, e às vezes envolve a necessidade de intervenção cirúrgica. Os pacientes acometidos da doença devem ter cuidado com a dieta, sendo que, em casos de acometimento ileal deve-se evitar as fibras em excesso para assim evitar-se possível obstrução, e em casos de esteatorréia, a menor ingestão de gordura melhora a diarréia, e tudo isto depende da gravidade da doença. Algumas pessoas não se sentem bem com a ingestão do leite, devido a deficiência de enzima lactase. É tida uma atenção especial quanto a dieta, no que se diz, as deficiências nutricionais. Nesses casos são indicados a nutrição de forma balanceada enteral ou parenteral, dependendo do caso. O tratamento da doença de Crohn é complexo, exigindo habilidades clínicas e cirúrgicas em algumas situações. A abordagem clínica é feita com aminossalicilatos, corticosteroides, antibióticos e imunossupressores e objetiva a indução da remissão clínica, a melhora da qualidade de vida e, após, a manutenção da remissão. A abordagem cirúrgica é necessária para tratar obstruções, complicações supurativas e doença refratária ao tratamento clínico9. No momento não há evidência para a indicação de ácidos graxos ômega 3 ou probióticos. Também não há evidências atuais para a indicação de talidomida ou terapia tuberculostática objetivando o controle da doença de Crohn. Não existem estudos controlados com ciclosporina para pacientes com doença de Crohn, embora, devido à gravidade do quadro, baseados em estudos não controlados, alguns autores recomendem o uso de ciclosporina. As pesquisas com terapia isolada com antibióticos para o controle da atividade inflamatória são </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">pequenas e não têm mostrado resultados conclusivos. Além disso, a toxicidade com o uso prolongado, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">como neuropatia periférica com metronidazol, bem como o potencial de indução de resistência </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">antimicrobiana, têm sugerido que antimicrobianos isoladamente não devam ser utilizados para o </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">tratamento da doença de Crohn, a despeito do uso clínico corrente. Devem ser indicados quando há </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">suspeita de complicação infecciosa, como abscessos, e para o tratamento de fístulas. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os pacientes tabagistas com doença de Crohn devem receber orientações para parar de fumar. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além disso, existem dados na literatura sugerindo que os pacientes devem evitar o uso de </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">anti-inflamatórios não esteroides, que podem agravar as manifestações da doença. Pacientes </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">com doença de Crohn têm risco aumentado, embora ainda não estimado, de câncer de cólon, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">e pacientes em uso de imunossupressores têm risco aumentado de linfoma não Hodgkin. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há evidência indireta de que rastreamento de câncer de cólon com colonoscopia possa reduzir </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">a mortalidade por câncer de cólon nestes pacientes. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tratamento da doença de Crohn é definido segundo a localização da doença, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">o grau de atividade e as complicações. As opções são individualizadas de acordo com a </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">resposta sintomática e a tolerância ao tratamento. Sulfassalazina, mesalazina e antibióticos não </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">têm ação uniforme ao longo do trato gastrointestinal, enquanto corticosteroides, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">imunossupressores e terapias anti-TNF parecem ter uma ação mais constante em todos </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">os segmentos gastrointestinais.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-57192008854888527972012-09-21T15:57:00.003-03:002012-09-21T15:58:03.265-03:00Sintomas da doença de Crohn<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As manifestações clínicas da doença de Crohn são dependentes da localização e extensão do acometimento da lesão do tecido agredido. Quando o acometimento é no íleo, então temos a enterite regional clássica da doença de Crohn. O diagnóstico pode ser demorado, e as crises frequentes vão agravando o tecido agredido, e muitas das vezes resulta em complicações que levam o indivíduo a passar por intervenções cirúrgicas. Por outro lado, em alguns pacientes as crises podem se apresentar em intensidade menor e algumas das queixas podem ser evidenciadas como diarréia, vômitos, febre, emagrecimento, perda de peso, dores abdominais e palpação. O paciente pode possuir a doença e permanecer assintomático por meses e anos. A dor abdominal e a palpação são devido a inflamação transmural que pode resultar em fibrose e estreitamento da luz intestinal. O vômito ou êmese é a expulsão forçada do conteúdo digestivo pela boca, de forma reversa ao movimento normal. O sistema autonômico atua de forma a preceder a manifestação emética, resultando em ânsia, náuseas, salivação, sudorese, alterações arrítmicas e respiratórias. Há forte contração de forma reversa nos músculos abdominais, isso diminui a pressão intratorácica, e ocorre contração contínua do antro e a ação do peristaltismo reverso forçam o conteúdo gástrico pelo esfíncter esofágico inferior ao esôfago flácido. O vômito é controlado pelo centro do vômito no bulbo, onde estímulos elétricos causam vômitos instantâneos sem ânsia, em outra área bulbar pode resultar em ânsia sem vômito. Este centro é ativado por impulsos aferentes provenientes de diversas partes do corpo. Em tese, o vômito é uma forma do corpo expulsar substâncias que podem ser nocivas e/ou tóxicas ao organismo, contudo, o vômito prolongado pode acarretar deficiências, quanto ao balanço de líquidos, eletrólitos, hipocalemia e alcalose metabólica. Em alguns casos ocorre o acometimento do cólon, onde podem ser evidenciados perda de sangue fecal oculto ou pouco visível, isso pode resultar em anemia ao longo do tempo e esse quadro pode levar ao diagnóstico precoce da doença. A perda de peso é comum, devido a má absorção relacionada ao intestino delgado e da diminuição da ingestão de alimento com a finalidade de evitar os sintomas e também as crises de vômito. Podem surgir crises sistêmicas como sudorese noturna, febre, mal-estar e dores articulares. Em alguns casos o diagnóstico inicial pode ser confundido com doenças que apresentam sintomas semelhantes a doença de Crohn, dentre estas pode-se citar, apendicite aguda, síndrome do intestino irritável, colite ulcerativa e retocolite ulcerativa dentre outras. As manifestações extra-intestinais podem surgir e são associados a sintomas da doença, incluindo artrite, eritema nodoso, piodermatite gangrenosa, úlceras aftosas da boca, uveíte, anemias, cálculos urinários, colangite esclerosante, sacroileíte, baqueteamento das pontas dos dedos, pericolangite hepática leve inespecífica. O surgimento de sinais e sintomas extraintestinais podem preceder o surgimento dos sintomas intestinais. São típicos o aparecimento laboratoriais que mostram a deficiência de vitamina B12, folato, albumina e ferro, além de apresentarem leucocitose, trombocitose, elevada taxa de hemossedimentação e presença de sangue oculto nas fezes. O surgimento de fístulas são comuns na maioria dos pacientes e promovem ligação entre a parte acometida com vísceras pélvicas ou órgãos adjacentes, podendo também serem formados para o exterior atravessando a parede abdominal, região perianal e enterovaginal. Os pacientes portadores da doença de Crohn progressiva e prolongada fazem parte do grupo de risco a desenvolverem câncer do trato gastrintestinal, porém em menor proporção quando comparado com colite ulcerativa.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-51227522845292495082012-09-21T15:55:00.000-03:002012-09-21T15:55:37.539-03:00Diagnóstico da doença de Crohn<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pode-se suspeitar da doença de Crohn com base no histórico médico, mas o diagnóstico final depende do resultado dos exames solicitados. A lista geralmente inclui:</span></div>
<ol>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Exames de sangue</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Radiografias e tomografias computadorizadas do intestino</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Endoscopias e biópsias das partes superior e inferior do intestino e parasitas</span></li>
</ol>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-51557669824491622832012-09-21T15:54:00.003-03:002012-09-21T15:54:41.754-03:00Causas da doença de Crohn<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Atualmente, acredita-se que a doença de Crohn ocorra devido a fatores genéticos e ambientais. Por razões desconhecidas, o sistema imunológico torna-se excepcionalmente ativo contra o organismo do próprio indivíduo. Ele não ataca apenas o intestino. Às vezes, ataca outros órgãos como a pele, os olhos ou o fígado.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-15362168220692589962012-09-21T15:53:00.002-03:002012-09-21T15:53:52.948-03:00Epidemiologia da doença de Crohn<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A doença de Crohn ocorre no mundo inteiro, mas há variação acerca da incidência e prevalência da doença entre o plano geográfico. Sabe-se que é maior a frequência nos países desenvolvidos do ocidente, sendo muito frequente em populações da Europa e América do Norte, sendo que atualmente há aumento considerável em todo o mundo. Há estudos que mostram a incidência da doença de Crohn na Suécia, Grã-Bretanha, América do Norte, África, Oriente Médio e Ásia. Pode ocorrer em qualquer idade, tendo maior frequência na segunda e terceira década de vida. Embora alguns autores citem o sexo a ser mais comum pelo acometimento desta patologia, verifica-se que isto não seja tão nítido. É uma doença comum em cidades urbanas e quase que inexistente em zonas rurais. Esta doença pode ser encontrada em qualquer classe étnica, porém é maior sua prevalência sobre os judeus. Há uma hipótese de que a genética poderá trazer ao mundo algum parente com a doença, principalmente entre os filhos.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-32627541067779834542012-09-21T15:52:00.001-03:002012-09-21T15:52:59.003-03:00Doença de Crohn<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal de origem não conhecida e caracterizada pelo acometimento focal, assimétrico e transmural de qualquer porção do tubo digestivo, da boca ao ânus. Apresenta-se sob três formas principais, inflamatória, fistulosa e fibroestenosante. Os segmentos do tubo digestivo mais acometidos são íleo, cólon e região perianal. Além das manifestações no sistema digestório, a DC pode ter manifestações extraintestinais, sendo as mais frequentes as oftalmológicas, as dermatológicas e as reumatologias. A prevalência e a incidência em países desenvolvidos situam-se em torno de 5:100.000 e 50:100.000 respectivamente. Uma estimativa da prevalência na cidade de São Paulo encontrou uma prevalência de 14,8 casos por 100.000 habitantes. A doença de Crohn inicia mais frequentemente na segunda e terceira décadas de vida, mas pode afetar qualquer faixa etária. A doença de Crohn não é curável clínica ou cirurgicamente e sua história natural é marcada por agudizações e remissões. A diferenciação entre doença ativa e em remissão pode ser feita com base no Índice de Harvey-Bradshaw (IHB), que é mais simples e mantém uma boa correlação com o Índice de Atividade da doença de Crohn, correlação de Pearson = 0,93 (P = 0,001)4, padrão-ouro para a caracterização dos estágios da doença. Um paciente é considerado em remissão sintomática quando está sem sintomas (IHB igual ou abaixo de 4) e sem uso de corticosteróide. Pacientes que necessitam de corticosteroide para permanecer assintomáticos são classificados como corticodependentes, não sendo considerados em remissão, devido ao risco de toxicidade do tratamento prolongado. Pacientes com doença leve a moderada (IHB igual a 5, 6 ou 7) costumam ser atendidos ambulatorialmente, toleram bem a alimentação, estão bem hidratados, não apresentam perda de peso superior a 10%, sinais de toxicidade, massas dolorosas à palpação ou sinais de obstrução intestinal. Pacientes com doença moderada a grave (IHB igual ou acima de 8) usualmente estão com o estado geral bastante comprometido e têm seus sintomas acompanhados de um ou mais dos seguintes, febre, perda de peso, dor abdominal acentuada, anemia ou diarreia frequente (3 a 4 evacuações ou mais por dia). Pacientes com manifestações acentuadas/fulminantes usualmente tem IHB maior do que 8, tiveram insucesso com o tratamento ambulatorial ou apresentam febre alta, vômitos persistentes, sinais obstrutivos intestinais, sinais de caquexia, sinais de irritação peritoneal ou com abscessos intra-abdominais. Resposta clínica significativa (redução no IADC igual ou superior a 100 pontos) equivale a uma redução de 3 pontos ou mais na escala IHB, com uma margem de erro de 16%, usualmente em favor de uma maior sensibilidade no diagnóstico de resposta clínica ao utilizar-se o IHB.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-2315102662214121122012-09-21T15:50:00.001-03:002012-09-21T15:51:29.962-03:00Tratamento da retocolite ulcerativa<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tratamento compreende aminossalicilatos orais e por via retal, corticóides e imunossupressores, e é feito de maneira a tratar a fase aguda e, após, manter a remissão, sendo o maior objetivo reduzir a sintomatologia. O tratamento das agudizações leves a moderadas é feito basicamente com aminossalicilatos, orais e tópicos, e com corticóides. A sulfasalazina mostrou-se eficaz no tratamento da retocolite ulcerativa leve a moderada em ensaio clínico randomizado da década de 60. Metanálises dos ensaios clínicos que usaram mesalazina na retocolite ulcerativa ativa mostraram igual eficácia da sulfasalazina e da mesalazina e superioridade em relação ao placebo. A terapia tópica, com supositórios de mesalazina na proctite e enema de mesalazina para a proctossigmoidite, foi reavaliada em duas metanálises que mostraram que a terapia tópica é superior à oral na doença distal. Enemas de corticóide também são superiores ao placebo na doença leve a moderada, embora sejam menos eficazes que a terapia tópica com mesalazina. Os pacientes refratários aos aminossalicilatos ou aqueles com doença moderada podem alternativamente usar prednisona na dose de 40 mg/dia, por via oral. Sugere-se o tratamento empírico de estrongilóides antes do início do tratamento com prednisona. Os pacientes que não respondem completamente ou que não conseguem reduzir a dose da prednisona sem recorrência podem beneficiar-se do uso de azatioprina. Pacientes com doença ativa grave ou refratários à terapia oral devem ser tratados em ambiente hospitalar por equipe clínico-cirúrgica treinada e devem utilizar corticóide intravenoso. Os que tiverem piora e não melhorarem em poucos dias devem ser considerados para colectomia de urgência ou uso de ciclosporina intravenosa em centro com experiência no seu emprego. Pacientes com um episódio único de proctite não necessitam de terapia de manutenção. Nos demais casos, após a melhora da fase aguda, deve ser iniciada a terapia para prevenção de recorrências. Em metanálise dos ensaios clínicos que utilizaram mesalazina para manutenção da remissão em retocolite ulcerativa, concluiu-se que a mesalazina por via oral é superior ao placebo, mas inferior à sulfasalazina por via oral. Os pacientes com proctite ou proctossigmoidite podem alternativamente ser mantidos em remissão com supositórios de mesalazina. Apesar de ser uma doença mais prevalente nos não fumantes, não se deve encorajar os pacientes a iniciarem a fumar. Também não existem evidências conclusivas de que o uso de adesivos de nicotina possa ser útil no manejo desta doença.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-32163814844169515212012-09-21T15:48:00.004-03:002012-09-21T15:49:06.470-03:00Cura da retocolite ulcerativa<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A cura para a colite ulcerativa é a remoção completa do intestino grosso. Isso se chama colectomia total. Na maioria dos pacientes, é possível religar o intestino delgado ao ânus para que o uso de uma bolsa permanente (ostomia) não seja necessário. Essa segunda cirurgia chama-se “pull through” íleo-anal, e espera-se que proporcione continência e defecação normal.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-39448117765178127642012-09-21T15:48:00.000-03:002012-09-21T15:48:14.958-03:00Sintomas e diagnóstico da retocolite ulcerativa<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As manifestações clínicas mais comuns são diarréia, sangramento retal, eliminação de muco nas fezes e dor abdominal. Deve-se sempre excluir causas infecciosas. O diagnóstico é estabelecido pela avaliação da história clínica, exame das fezes, exame endoscópico e achados histopatológicos. Como o tratamento é realizado de acordo com a extensão da doença, a retossigmoidoscopia flexível é útil para definir as porções acometidas, devendo ser realizada de preferência sem preparo do intestino e evitando-se a insuflação excessiva de ar se inflamação acentuada estiver presente. A colonoscopia não é normalmente necessária na fase aguda e deve ser evitada, se possível, pois pode desencadear um quadro de megacólon tóxico. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A gravidade da doença é melhor avaliada pela intensidade dos sintomas e pode ser </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">classificada pelos critérios estabelecidos por Truelove e Witts3, úteis na definição terapêutica. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As agudizações são classificadas em três categorias:</span></div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">leve: menos de 3 evacuações por dia, com ou sem sangue, sem comprometimento sistêmico e com velocidade de sedimentação globular normal;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">moderada: mais de 4 evacuações por dia com mínimo comprometimento sistêmico;</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">grave: mais de 6 evacuações por dia com sangue e com evidência de comprometimentos sistêmicos, tais como febre, taquicardia, anemia e velocidade de sedimentação globular acima de 30. Casos com suspeita de megacólon tóxico também devem ser considerados graves.</span></li>
</ul>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-9235144871863968272012-09-21T15:46:00.000-03:002012-09-21T15:46:19.954-03:00Causas da retocolite ulcerativa<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Atualmente, acredita-se que a colite ulcerativa ocorra em indivíduos predispostos devido a fatores genéticos e ambientais. Por razões desconhecidas, o sistema imunológico torna-se excepcionalmente ativo contra o organismo do próprio indivíduo. Ele não ataca apenas o intestino; às vezes, ataca outros órgãos como a pele, os olhos, ou o fígado.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-86823101950281360582012-09-21T15:45:00.002-03:002012-09-21T15:45:29.515-03:00Retocolite ulcerativa<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A retocolite ulcerativa é uma doença idiopática caracterizada por episódios recorrentes de inflamação que acomete predominantemente a camada mucosa do cólon. A doença sempre afeta o reto e também variáveis porções proximais do cólon, em geral de forma contínua, ou seja, sem áreas de mucosa normais entre as porções afetadas. Dessa maneira, os pacientes podem ser classificados como tendo a doença limitada ao reto (proctite), proctossigmoidite (quando afeta até a porção média do sigmóide), com envolvimento do cólon descendente até o reto (colite esquerda) e envolvimento de porções proximais à flexura esplênica (pancolite). Muitos pacientes permanecem em remissão por longos períodos, mas a probabilidade de ausência de recidiva por 2 anos é de apenas 20%. As recidivas geralmente ocorrem na mesma região do cólon das outras agudizações. A doença pode iniciar em qualquer idade, sendo homens e mulheres igualmente afetados. O pico de incidência parece ocorrer dos 20 aos 40 anos e muitos estudos mostram um segundo pico de incidência nos idosos. A América Latina como um todo é considerada uma região de baixa prevalência da doença quando comparada com países como os EUA, Reino Unido e Austrália.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-7151307334040404402012-09-21T15:43:00.000-03:002012-09-21T15:43:20.188-03:00Epidemiologia e etiologia da Doença inflamatória intestinal<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A incidência da Doença inflamatória intestinal é variável de acordo com a região geográfica estudada. Em países desenvolvidos do hemisfério norte a incidência é elevada, particularmente nos Estados Unidos, no Reino Unido e nos países da Escandinávia (5-20/100000 habitantes). Por outro lado, na América do Sul, na Ásia e na África a Doença inflamatória intestinal é considerada rara (0,5/100000 habitantes). Entretanto, no Brasil, há indícios de que a incidência tem aumentado, principalmente em relação à Doença de Crohn. O pico de incidência da Doença inflamatória intestinal ocorre entre 15 e 30 anos de idade, observando-se também um outro pico, mais tardio, entre 60 e 80 anos de idade. A Retocolite Ulcerativa afeta igualmente homens e mulheres; por outro lado, na Doença de Crohn, há ligeira predominância do sexo feminino em relação ao sexo masculino (1,8:1,1). A Doença inflamatória intestinal ocorre com maior frequência entre os judeus (particularmente entre os Ashkenazi), seguido dos brancos, negros e asiáticos. Entre familiares de primeiro grau de portadores de Doença inflamatória intestinal o risco de desenvolvimento da doença é 4 a 20 vezes superior àquele observado na população geral. Estes dados fazem supor que a susceptibilidade para desenvolver Doença inflamatória intestinal é hereditária; além disso, sabe-se que a contribuição da predisposição genética para Doença inflamatória intestinal é mais importante na Doença de Crohn em relação à Retocolite Ulcerativa. Outra evidência da influência do fator genético é a observação de que, particularmente na Doença de Crohn, há risco significativamente maior entre os gêmeos monozigóticos quando comparados aos gêmeos dizigóticos. Acredita-se que a Doença inflamatória intestinal resulte da ativação inapropriada e contínua do sistema imunológico da mucosa do aparelho digestivo frente a diferentes estímulos (tais como infecções e drogas). A resposta imunológica anormal é facilitada tanto por alterações na permeabilidade intestinal quanto do sistema imune. Admite-se, também, a participação de outros fatores, dentre os quais os fatores genéticos e ambientais. A prevalência é maior em áreas urbanas em relação às áreas rurais e em classes socioeconômicas mais elevadas em relação às classes mais baixas. Na Doença de Crohn o risco é maior entre os fumantes, o inverso ocorrendo entre os portadores de Retocolite Ulcerativa. O uso de antinflamatórios não esteroidais pode desencadear exacerbação da Doença inflamatória intestinal, possivelmente relacionado à alteração da barreira do epitélio intestinal. A flora intestinal parece desempenhar papel fundamental no desencadeamento da moléstia.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-32344815756127339222012-09-21T15:41:00.000-03:002012-09-21T15:41:21.805-03:00Doença inflamatória intestinal<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A doença inflamatória intestinal é definida como inflamação crônica intestinal idiopática, com grande variação na forma de apresentação clínica, englobando dois tipos principais de moléstias:</span></div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Retocolite ulcerativa</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Doença de Crohn</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O diagnóstico diferencial entre as duas moléstias nem sempre é fácil. Em cerca de 5% dos casos, apesar dos dados clínicos, laboratoriais, radiológicos, endoscópicos e histopatológicos, não é possível fazer a classificação correta. Esta situação é denominada de Colite Indeterminada. O diagnóstico destas doenças tem impacto não só para os pacientes (comprometendo, muitas vezes, o “status” emocional e/ou o desenvolvimento físico), como também para a sociedade, porque pode afetar indivíduos em fase produtiva da vida, que muitas vezes necessitam de atendimento multidisciplinar e do uso de medicamentos de alto custo, por tempo prolongado.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-33484574731222244282012-09-21T15:39:00.000-03:002012-09-22T11:17:52.453-03:00Índice de todos os artigos do Blog relativos a Apendicite e doenças inflamatórias intestinais<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<span closure_uid_8q746d="470" closure_uid_d0rp9q="183"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para se tornar mais fácil localizar os artigos deste blog relativos a tudo o que diz respeito a APENDICITE E DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS</span></span><span closure_uid_8q746d="470" closure_uid_d0rp9q="183"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, aqui fica um índice com todos os artigos:</span></span><br />
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<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/apendicite-aguda.html">Apendicite aguda</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/exame-fisico-na-apendicite.html">Exame físico na apendicite</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/diagnostico-de-apendicite-aguda.html">Diagnóstico de apendicite aguda</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/sintomas-de-apendicite.html">Sintomas de apendicite</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/tratamento-da-apendicite-aguda.html">Tratamento da apendicite aguda</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/apendicite-cronica-e-recorrente.html">Apendicite crônica e recorrente</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/doenca-inflamatoria-intestinal.html">Doença inflamatória intestinal</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/epidemiologia-e-etiologia-da-doenca.html">Epidemiologia e etiologia da Doença inflamatória intestinal</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/retocolite-ulcerativa.html">Retocolite ulcerativa</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/causas-da-retocolite-ulcerativa.html">Causas da retocolite ulcerativa</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/sintomas-e-diagnostico-da-retocolite.html">Sintomas e diagnóstico da retocolite ulcerativa</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/cura-da-retocolite-ulcerativa.html">Cura da retocolite ulcerativa</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/tratamento-da-retocolite-ulcerativa.html">Tratamento da retocolite ulcerativa</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/doenca-de-crohn.html">Doença de Crohn</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/epidemiologia-da-doenca-de-crohn.html">Epidemiologia da doença de Crohn</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/causas-da-doenca-de-crohn.html">Causas da doença de Crohn</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/diagnostico-da-doenca-de-crohn.html">Diagnóstico da doença de Crohn</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/sintomas-da-doenca-de-crohn.html">Sintomas da doença de Crohn</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/tratamento-da-doenca-de-crohn.html">Tratamento da doença de Crohn</a></span></li>
<li><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://apendicite-info.blogspot.com/2012/09/cuidados-no-tratamento-da-doenca-de.html">Cuidados no tratamento da doença de Crohn em pediatria</a></span></li>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/03782070154660904868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-413272117778717399.post-32809794948621642452012-09-21T15:36:00.002-03:002012-09-21T15:36:53.285-03:00Politica de Privacidade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"<strong>Política de Privacidade</strong>"</span><br />
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